GARIMPO DA ESCRITA

Hoje eu fui com a minha esposa tomar banho na piscina do SESC. Muito legal o lugar, diversos funcionários garantindo o bom andamento dos serviços, e a piscina propriamente dita. Ficamos ali mais de uma hora, conversando, trocando ideias, curtindo aquele ambiente, juntos com outros frequentadores. Um dia quente como o dia de hoje, nada como se refrescar! Havia um céu azul, o calor forte, quando aos poucos, nuvens cinzas foram surgindo. Inicialmente, elas surgiram tímidas, como se quisessem pedir licença para o céu azul. Logo, e isso em questão de minutos, elas vieram com uma velocidade maior e tomaram conta. O sol, forte e quente, ficou ofuscado pelas densas nuvens. E surgiu a sombra. E surgiu os sons dos trovões. E surgiram os relâmpagos, a chuva, grossas gotas de água, machucando o corpo quando caiam e um vento forte. Tudo isso em questão de minutos. Eu e minha esposa recolhemos nossos apetrechos e desmontamos acampamento. Por fim, aguardamos mais um pouco para pegar o carro e voltar ...

Não existem ventos favoráveis para quem não sabe aonde ir.

Hoje eu visitei uns parentes que não via há bastante tempo. Vários anos. E a sensação foi ótima. Sempre ficava pensando neles, em quando iria visitá-los, mas deixava de lado. Felizmente chegaram as férias e foi possível realizar a visita. O sentimento é muito bom. Porque é horrível sentir saudade de alguém, sabendo que esta pessoa está distante ou até falecida, não podendo fazer uma visita, conversar, rir, abraçar. No meu caso, os parentes estão todos vivos. E foi bom reencontrá-los. Recomendo a todos para fazer isso: quando tiverem oportunidade, não deixem de visitar os seus entes queridos e aproveitem que eles estão vivos, porque então sabemos o endereço deles. Triste é querer ver alguém, quando esse alguém não está presente fisicamente. Triste é querer dizer palavras quando não há mais pessoas para escutá-las. Portanto, visite, ligue, esteja presente. Sempre é possível encontrar os entes queridos, mesmo que anos tenham passado.

Já repararam quando, nos meios de comunicação, ao surgirem reportagens falando sobre pesquisas históricas ou lançamentos de livros, o termo "resgate histórico" sempre aparece? Da forma como o termo é usado, resgate histórico dá a impressão de que basta você fazer uma pesquisa e pesquisar uns documentos e pronto - a história está ali para ser vista novamente, porque foi resgatada do limbo onde se encontrava. Infelizmente não é tão simples. Isto está relacionado mais com a pobreza de linguagem, com a rotina de determinadas expressões que as pessoas tanto dizem no dia a dia. O termo resgate histórico é uma delas. A história tem diversas abordagens, pontos de vista e formas de se fazer uma pesquisa. Um resgate histórico - qualquer que seja ele - jamais poderá abarcar todas as possibilidades. Portanto, é impossível fazer um resgate histórico. O que é possível sim, é escrever sobre algum assunto há muito tempo esquecido, e começar uma pesquisa. Para finalizar, eu lembro duma profes...

Esta obra, escrita em 1774 por Goethe, é uma daquelas histórias que mexe com o leitor. Impossível não se deleitar com as alegrias de Werther, o personagem central. Mas ao mesmo tempo, é difícil não se impressionar com os caminhos tortuosos seguidos pelo mesmo Werther. Alegria e tristeza. Tristeza e desespero. Desespero e apatia. Estes são os sentimentos que rondarão o leitor quando estiver apreciando Os Sofrimentos do Jovem Werther. A obra é muito bem escrita, com bom vocabulário. O enredo é simples, mas o desfecho não. E tentamos, de alguma forma, dialogar com Werther, para que ele tome outro rumo na sua existência, para que faça outras escolhas. Gostaríamos que a sua vida fosse cheia de alegrias, de poesia, de contentamento e satisfação. No entanto, o livro segue pelas veredas do desespero, da tristeza. Não escreverei mais para deixar que a obra fale por si mesma. Em 1774 quando a obra foi lançada, Goethe tinha 25 anos. O livro fez sucesso já no século XVIII e continua até hoje. Ele ...

Esse é um dos lugares que eu pretendo visitar. Mont Saint-Michel, patrimônio da humanidade (UNESCO). É um dos lugares históricos mais visitados da França. Já foi Abadia de monges, prisão, fortaleza. Hoje é local de visitação dos turistas. Em outros posts, falarei mais a respeito deste lugar.

Norbert Elias (1897-1990) foi um sociólogo alemão. Na década de 30, fugiu da alemanha, com a ascensão do Partido Nazista ao poder. Elias era judeu. Fazia parte de um grupo perseguido. Apesar disso, ele certa vez, foi assistir um dos discursos públicos de Adolf Hitler. Norbert Elias, mesmo sendo judeu, queria ouvir e ver Hitler discursando. Porque os discursos do ditador alemão eram inflamados e atraiam a atenção das massas. Elias, mesmo correndo riscos, viu Hitler ao vivo. Mesmo não concordando com as suas ideias, ele foi assistir. Porque queria ver também a multidão que lotava os grandes espaços dos discursos públicos. Esta é uma lição que aprendi com Norbert Elias. Ele foi ver e ouvir Hitler, e tirar suas conclusões. Não fez julgamento de valores. Apenas foi assistir. Isto serve para nós. Em qualquer aspecto da vida. Não julgar sem conhecer. Não formular ideias sem ter uma ideia propriamente dita de qualquer assunto.

Na falta de um bom programa televisivo, leia. Um livro, ou jornal, ou revista, ou ambos. Existem bibliotecas por aí, ao nosso dispor. São gratuitas. Ler diverte, aquece a mente, enriquece a cultura pessoal e melhora o nosso vocabulário. Precisa mais motivos? Leia.

Hoje: Você já abraçou alguém? Já telefonou para algum parente ou amigo que se encontra distante? Olhou para o céu? Para os jardins? Deu um sorriso na rua para uma pessoa estranha? Já fez alongamento? (essa é aprendi com o Paulo) Caminhada? ----- E então? Ainda é possível fazer tudo isso. Basta querer, porque 2010 já começou.

Esta é uma imagem do Taipei 101, localizado em Taiwan. O Taipei 101 é o segundo prédio mais alto do mundo, com 508 metros de altura. Até o dia 04 de janeiro de 2010, ele era o primeiro. Nesse dia, o Burj Khalifa foi inaugurado, medindo 828 metros. Essas mega construções me fascinam. Espero ter tempo (e dinheiro) de pelo menos conhecer uma delas. É um exemplo da tecnologia sendo utilizada para algo bom, belo e útil.

"Tenha uma vida boa e honrada. Assim, quando estiveres velho e olhares para trás, irás aproveitar a vida duas vezes". (pensamento budista)

Vista da Torre CN (553 metros de altura - ponto turístico da cidade de Toronto, no Canadá) de dentro do estádio de beisebol Rogers Center. Foto tirada da Wikipedia sobre a Torre CN. Isso deve encher os olhos. As maravilhas que o ser humano consegue realizar. Se gastassem com menos guerras e investissem o dinheiro em coisas belas e úteis, que beleza não é mesmo?

Nesses dias de verão, uma boa dica é aproveitar os espaços públicos. No caso de Blumenau, o Parque Ramiro Ruediger, perto do Galegão e da Vila Germânica, está bem localizado e possui diversas opções de lazer e descanso: árvores com sombras, bancos, pista de caminhada, pista para andar de bicicleta, campos de futebol de areia, cestas de basquete, campo de vôlei, pista para andar de skate, além de um parque para as crianças. Mas o bom mesmo (testado e aprovado) são os espaços cobertos de grama. Neles, as pessoas podem andar descalças, correr, ou simplesmente ficar sentado, lendo um livro e até pensar na vida. Existem árvores estrategicamente posicionadas, que fornecem sombras. Outra opção (também testada e aprovada) é estender um lençol na grama e fazer um piquenique. Muito bom. Mesmo nos dias quentes. É um passatempo para se fazer sozinho, com amigos, com a família, com namorada(o) ou esposa(o).

Já perceberam como na rua, no ambiente de trabalho, entre conhecidos, nos momentos de festas, as pessoas geralmente perguntam "tudo bem?" E a resposta, invariavelmente, é a mesma: "tudo." É claro. As pessoas, na maioria das vezes, estão dispostas a perguntar se estamos bem. No entanto, não tem paciência para nos ouvir porque estamos bem ou porque não estamos bem. Essa é mais uma consequência da rotina que assola a sociedade. Em vez das pessoas perguntarem coisas verdadeiras e sinceras, preferem usar expressões comuns e formais, como o "tudo bem?" É mais fácil. Não há envolvimento, é impessoal. Rotina, portanto. Livremo-nos dela.

Foi inaugurado hoje, na cidade de Dubai, o maior prédio do mundo. Esse prédio, o Burj Khalifa, que até então era chamado de Burj Dubai, é também a maior estrutura já construída pelo ser humano, superando antenas de rádio e de televisão, como a Torre CN de Toronto, e a Torre KVTV dos Estados Unidos, para citar apenas algumas estruturas altas mas que não são prédios. O Burj Khalifa (esse nome é em homenagem ao líder do Emirado de Abu Dhabi, que emprestou 10 bilhões de dólares para o Emirado de Dubai há poucos dias) possui a altura de 828 metros. Para se ter uma ideia dessa altura, o Empire State Building, mais prédio de Nova Iorque, possui 381 metros. E o Edifício Itália, maior prédio do Brasil, 170 metros de altura. Dubai, recém transformada em capital das oportunidades (para os ricos), luxo e ostentação, também é conhecida como detentora das ilhas artificiais, verdadeiros aterros dentro do mar, com quilômetros de extensão, abrigando condomínios para gente rica, está sentindo os efeitos...

Pois é, agora que passaram as festividades de Natal e Ano Novo, onde as pessoas tanto falam e escrevem sobre solidariedade, fazer diferente, paz, amor, saúde e dinheiro no bolso, parece que as coisas voltaram ao normal. Ou melhor dizendo, continuam na mesma - retomaram a rotina. Explico: basta acessar algum site de notícias ou então ler um jornal, para ver que as mesmas notícias são veiculadas - tragédias, corrupção, futebol. É impressionante, mas tudo continua igual. Ou seja, aquelas mensagens de paz, saúde, solidariedade, dinheiro no bolso, são matérias para encher os olhos e esvaziar a mente. Nada mudou, pelo menos no meio jornalístico. Mas, aqui estamos. Ano 2010. Mês de janeiro. Independente se o mundo continuar na mesma, é possível sim fazer a diferença. Cada dia é um ano novo na verdade. Sim, quando acordamos, o novo dia é único e especial. Estamos nele e temos oportunidade de fazer algo. O passado virou passado. Minha reflexão, como garimpeiro, para este ano que se inicia é: nã...