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Mostrando postagens de junho, 2009

Peixe no Aquário - primeira parte

Meu nome é Estevão. Estava de férias. E meus pais pagaram uma viagem de estudos para a capital da França, Paris. Todo faceiro e orgulhoso, fui viajar. Com 18 anos. Estudava francês desde os 16. Os meus acompanhantes eram estudantes pré-adolescentes na faixa dos 14, 15 anos. Naquele mês de julho de 2005, frio para os blumenauenses e verão na França, eu parti. Não dominava bem a língua. O meu esforço seria o de aprender mais e ser capaz de realizar ações normais, como comprar comida, sair de noite, ler e estudar numa escola, me expressando em outra língua. Mas, não vou mentir aqui, o objetivo principal era mesmo sair de casa. Cansado, me sentia preso. Meus pais não me deixavam fazer quase nada, e eu estava constantemente vigiado. Com 18 anos, não havia feito quase nada do que meus amigos e colegas já haviam feito. Meu pai não me emprestava o carro, porque não me considerava maduro o suficiente. Minha mãe regulava as vezes que eu poderia sair de noite, porque tinha medo de assaltos e tamb

Peixe no Aquário (introdução)

E se, por um acaso, durante uma viagem de intercâmbio para a cidade de Paris, um blumenauense conhecesse a garota mais incrível de sua vida? E ainda, diante desta paixão, ele não soubesse o que fazer depois? Ou se tivesse um lampejo e visse a sua existência inteira diante dos seus olhos? Apaixonar-se em Paris seria a menor de suas ocupações...

Dia dos Namorados

Série Pensamentos Apaixonados Quando eu te vejo Sinto um frio na barriga É a vontade de não ficar longe de ti Mas ao mesmo tempo O receio de olhares para mim E passares adiante Como se eu não existisse No entanto, a vontade de ficar perto de ti Fala mais alto Do que qualquer prevenção boba Quero jogar longe as convenções sociais E declarar o meu amor Neste ponto, o frio na barriga é um acessório Quem sabe ele vai embora, Quando eu estiver sentado do seu lado! Vamos descobrir? Tem mais um lugar nesse banco? Talvez, se eu segurar tuas mãos, ele passe mais depressa! Ligeiro!

Deixa eu escrever sobre o Getty Center

Imagem
Pessoal, olá. Seguinte: certa vez, quando estava na biblioteca da Universidade Regional de Blumenau, comecei a caminhar a esmo pelo primeiro andar (onde tem a seção dos livros de arquitetura). Casualmente (ou não), encontrei um livro grande, comprido, com fotos de um local que não imaginava existir neste planeta. Existe sim. É o Museu de Arte Getty Center de Los Angeles, inaugurado no ano de 1997. Se algum dia eu for para esta cidade, irei com certeza visitar este museu. E conhecer cada detalhe, cada curva, cada pedacinho. Ele é muito bonito. Possui diversos ambientes e edificações, praças, salas de exposições, auditórios. Recomendo procurarem por imagens deste museu. É muito belo. Só pelo fato de estar ali é uma experiência única. Não lembro quanto tempo eu fiquei na biblioteca da Furb vendo o livro. Foram bons minutos. Pensei comigo mesmo: quero ver mais lugares como esse, mesmo por imagens. É interessante ver a capacidade do ser humano de trabalhar as formas e superar desafios. Loca

Por que escrever?

Escrever nos tira de nós mesmos. Faz com que pensemos a vida sob outra forma. Quantas vezes, sobrecarregados e cheios de problemas, ficamos vagando e ruminando as dificuldades, sem achar uma solução? Sem achar um ponto de apoio? A escrita pode nos ajudar a fazer uma ponte, entre o ruim e o melhor, e assim podemos escolher. Quando escrevemos, colocamos os sentimentos para fora, nossas melhores aspirações, e nos sentimos bem, ficamos vitalizados. Porque escrever é um treino, um exercício, e ao mesmo tempo, uma catarse. Colocamos o que nos incomoda, o que nos chateia e também as nossas dúvidas, e através do papel e da caneta ou do computador, trabalhamos isso dentro de nós. O resultado é a tranquilidade. Talvez não encontremos a solução imediatamente, ou no dia seguinte. Mas escrevendo, vamos trabalhando isso, acessando nossas melhores idéias. Adquirindo força e prazer na vida, refletindo e seguindo em frente. Tudo passa, todas as dificuldades passam. E escrever auxilia imensamente nesse

Marasmo

Já notaram como a vida passa, passa e nada acontece? Para muitas pessoas é assim mesmo. Tic, tac, tic, tac. Os dias, semanas, meses e anos passam, e as pessoas como a admirar uma paisagem, nada fazendo de diferente nas suas vidas. Passam, como as horas de um relógio. Tic, tac, tic, tac. Vão passando. Tic, tac, tic, tac. Em direção ao patético fim. Tic, tac, tic, tac!

Pergunta do Dia

Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

Reflexão Oportuna

Dias atrás, eu li a seguinte frase: "Ninguém é tão velho que não possa viver mais um ano e ninguém é tão jovem que não possa morrer já." Oportuna a frase. Realmente interessante. Afinal, para morrer basta estar vivo. E então passei a refletir sobre a vida, de uma forma geral. A qualquer momento, algum acidente pode acontecer, um imprevisto, e tal fato pode modificar completamente a vida de alguém, ou das pessoas que o rodeiam. (basta observar o recente acidente aéreo com o Airbus da Air France, que caiu no Oceano Atlântico, com 228 passageiros). E aí? Havia pessoas de todas as idades dentro do avião. Havia... Não há mais. Pois bem, aproveitar a vida em todos os sentidos, tendo ações que permitam a aquisição de conhecimentos, relacionamentos verdadeiros, superação dos limites - tal pode ser a nossa postura diante da existência. Hoje é 2 de junho de 2009. Será que continuarei aqui no dia 3 de junho de 2009? Não estou escrevendo esta linha para sentir medo e de não sair mais de