Sem demora

Ela chegou. De mansinho. Calmamente, os passos calculados.
Olhou para o seu alvo. O caminhar era lento, quase insipiente, como se desistisse de continuar caminhando, como se houvesse um receio dentro dela, como se estivesse em dúvida.

Mesmo assim prosseguia no seu intento. Adorava fazer isso na verdade. Deixar os observadores de plantão se questionando sobre o propósito de tudo aquilo.

Era quase um show particular.

Assim, de repente, estacou. A aparente indecisão deu uma guinada para uma decisão resoluta!

Observava o seu alvo. E era observada ao mesmo tempo.

Depois de um tempo (minutos? horas?) desistiu da empreitada.

Sua dona havia enchido o potinho de ração.

O rato viveria mais um dia.

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