Divagando

Sonhou um sonho sozinho. Idealizou-o em todos os detalhes, acertou cada providência a ser tomada. Tudo pronto.

Mas era um sonho estéril, isolado, abandonado, triste.

Só se deu conta depois. Quando o último resquício de sanidade escoou por seus dedos enrugados.

Surge um menino segurando um balão azul. Ele segura a mão do senhor e diz:

- Não se preocupe. Sonharemos juntos.

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