Jesus

Em tempos de Natal, oportuna e necessária é a lembrança de Jesus.
Afinal, não é o aniversário dele?

Nada contra o consumismo, que faz movimentar a economia: consumismo equilibrado, que traz contentamento e satisfação; nunca o consumismo desenfreado que acarreta contas no vermelho e ansiedade para comprar os presentes de todos os parentes.

Jesus, figura admirável que passou pelo nosso planeta. Mesmo os historiadores mais incrédulos não conseguiram derrubá-lo. Mesmo os ateus e materialistas convictos não puderam diminuí-lo.

Jesus continua sempre atual. O Jesus das parábolas, do sermão da montanha, das conversas com os apóstolos; o Jesus das curas, aquele que acompanhava os leprosos, as viúvas, os órfãos, as meretrizes, os inválidos.

Este Jesus.

Natal é nascimento.

Nascimento dele.

Se Jesus nasceu realmente no dia 25 de dezembro,não importa. Isto não o desmerece, porque há tanta verdade nos seus ensinamentos, há tanta clareza e profundidade que é infantil a ideia de alguém o ter criado para dominar os povos, como pretendem algumas correntes de pensamento. Jesus não foi criado, não saiu da cabeça de alguém. Ele existiu.

Algumas religiões, dominadas por homens inescrupulosos em diversas épocas da humanidade, tentaram transformar Jesus num rei, com manto e tudo. Um rei com poder temporal, aos moldes dos reis e monarcas terrenos. A grandeza de Jesus, entretanto, está muito acima de qualquer concepção de grandeza humana. Para começar, Jesus não compactua com o orgulho e a vaidade.

Quem segue e vive os seus ensinamentos torna-se uma pessoa melhor, consciente, atuante no mundo.

Portanto, todos aqueles que usaram Jesus para promover seus desmandos, autoritarismos e preconceitos nada ganharam com isso. Porque o mestre é a antítese de todas essas coisas.

Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ou seja, os ensinamentos que ele deixou são o caminho a verdade e a vida.

Nesta época do ano, quando a cidade se enfeita, quando as luzes natalinas brilham e alegram as noites, dediquemos um tempo para pensar no aniversariante.

Reunamos a família, unamo-nos em reuniões fraternas, descontraídas. E falemos de Jesus. Ele é tão importante nos dias de hoje, como o foi há mais de 2000 anos.

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