30 Anos

Aniversário

Então veio o dia. Chegou dia 30 de setembro de 2010 - 30 anos de idade.

É... Continuo o mesmo. Não cresceu barba nenhuma no rosto nem mudei minha aparência física.
Continuo o mesmo? Nas partes importantes sim: caráter, qualidades. Agora depende apenas das minhas forças se eu quero continuar o mesmo no quesito "Lado Negro da Força" - os defeitos.

Pois é. Daqui há 10 anos, terei 40. Uma nova década se abre. Como eu quero estar até chegar os meus 40 anos.

Os anos 20 da minha vida se foram (permanecem na memória). Chegaram os anos 30!

Aniversário é tempo de reflexão, não tem jeito. Como eu quero estar? O que eu quero alcançar? Estou feliz comigo? O que preciso aperfeiçoar? O que preciso deixar de fazer?

Ah. Dia 30 de setembro também é a data de aniversário do meu Opa Max, pai do meu pai. Meu Opa completaria hoje 103 anos, porque ele é 73 anos mais velho do que eu. Faleceu quando eu tinha 16 anos. Boas lembranças.

Opa Max

Lembro que no dia 30 de setembro, quando eu era criança, sempre meus pais faziam uma festinha durante o dia e depois já de tardezinha, eu ia até a casa do meu Opa e lá havia uma nova confraternização. Opa Max faleceu com 89 anos, lúcido e cercado de amigos.

Lembranças geradas pela lembrança do meu Opa (ou: uma memória puxa a outra)

Domingos de tarde eu geralmente ia com a minha mãe visitar o meu Opa. E sempre tinha algumm amigo lá conversando com ele. Sempre. Era difícil o dia em que meu ele estivesse sozinho quando nós iamos visitá-lo. Isso eu recordo até hoje.

Lembranças de traquinagens (ou: peço perdão ao meu Opa divulgando uma "arte" que eu realizei :P)

Pois bem, quando eu ia na casa do Opa, eu ficava de tarde até no comecinho da noite. Porque logo depois ele jantava. Havia uma empregada na casa que já deixava preparado a janta para ele: um belo prato cheio de coisas sortidas e pitorescas - fatias de pepino, pedaços de linguiça defumada, queijo, pão de centeio caseiro, manteiga. E eu aqui sempre dava uma escapada das conversas entre minha mãe e meu Opa, afinal era criança e cansava um pouco das conversas dos adultos. Daí eu ia perambular pela casa dele e invariavelmente, encontrava o prato com a janta de logo mais.

Eu sempre pegava uma, duas ou três fatias de pepino. Comia imediatamente. Nunca contei isso para ninguém. Bom, estou contando agora. Era divertido. Eu ficava curioso em experimentar aquelas iguarias que a empregada do Opa preparava e ao mesmo tempo, ficava com receio de que alguém me descobrisse no ato. Misto de temor com adrenalina - combinação boa.

Comi muitas fatias de pepino ao longo dos domingos de visita na casa dele...

Saudades do Opa Max e das fatias de pepino.

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