História trágica e cômica

Outro dia eu saí de palhaço e fui lá na Universidade Regional de Blumenau. Sabe como é né? Um palhaço pode andar tranquilamente no ambiente eclético de uma universidade.

Na teoria isso funciona assim. Na prática, entretanto, a Furb provou ser um lugar para testar o meu sangue frio! brrrrr.

O real motivo da minha ida à Furb foi outro, e a história que estou escrevendo agora não estava planejada. Sem bem que, quando não sai conforme planejamos, tudo é maior: o riso, o susto, a indignação, o aprendizado.

Entrando em um dos blocos da Universidade, logo no começo, encontrei um balcão, onde uma funcionária estava concentrada usando o computador. Quando eu me encostei no balcão, ela percebeu e levou um susto, dizendo inclusive com essas palavras, que havia levado um susto.

Eu, que sou palhaço, olhei para trás e novamente para ela, perguntando o quê ela havia visto de tão assustador assim.

Ela então me respondeu: -ah, nada de mais, é normal as pessoas andarem de palhaço por aí.

Foi uma ironia. E na hora eu fiquei sem reação ou resposta, um misto de indignação com surpresa.

Foi trágico e cômico ao mesmo tempo. Trágico porque eu não tive resposta na hora e cômico porque a moça do balcão me desmontou. Fiquei sem ter o que falar. Perdi.

Perdi duas vezes na realidade. Mas essa é outra história e fica para depois.

Comentários

  1. Luiz, não entendi. Por que você foi de palhaço para a FURB?

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  2. Porque ele é um, oras.

    Eu vi. Foi um desastre total, parabéns!

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