A questão do Presídio de Blumenau
Tenho acompanhado diversas matérias relacionadas com o Presídio de Blumenau. Ou tratam do superlotamento; ou abordam a questão das drogas e celulares dentro do presídio; ou mencionam as constantes fugas e o reduzido efetivo dos funcionários para dar conta deste trabalho.
A questão do presídio não é fácil de resolver e a solução está longe da simplicidade. Parece que, lendo as reportagens nos jornais ou assistindo aos noticiários, que esses presos são tratados quase como bichos. Passam calor, vivem amontoados nas celas.
E ninguém ainda solucionou o problema. Pelo contrário, sempre quando se fala sobre o presídio, aparecem mais problemas!
Li uma vez, num livro de direito penitenciário, que o sistema carcerário no Brasil não é educativo. Ele é punitivo. Portanto, se ele é punitivo, que importa a condição dos presos lá dentro? Deixa eles sofrerem. Deixa entrar mais um dentro da cela. Depois outro, e outro. Não somos nós que estamos lá dentro mesmo...
É por isso que a situação do presídio não foi resolvida. E talvez nem seja.
Aquilo é um depósito de gente. O sistema carcerário simplesmente vai colocando as pessoas lá dentro, sem se preocupar com a reeducação dessas pessoas.
Concordo que existem presos, que pelo seu comportamento, não podem ficar livres na sociedade. Não estão preparados. Mas mesmo esses, podem e merecem oportunidades de crescimento, de socialização, de trabalho, dentro do presídio.
O ideal seria que o presídio deixa-se de ser a Universidade do Crime, para se tornar um Reduto de Trabalho. Para que esses homens e mulheres, muitos deles, pudessem se reintegrar na sociedade. E que não fossem punidos, punidos, punidos. Eles erraram, ok.
Mas não será um erro manter homens e mulheres, nestas condições? Como pretender que eles se modifiquem?
Quem precisa de uma modificação é o nosso pensamento, do tipo "bateu, levou". Na verdade, não estamos preocupados com a socialização dos homens e mulheres presos, nem que eles tenham segundas chances. No fundo, ou até mesmo escancaradamente, o que nós queremos é que eles apodreçam - longe de nossas vistas.
Voltaremos ao assunto.
A questão do presídio não é fácil de resolver e a solução está longe da simplicidade. Parece que, lendo as reportagens nos jornais ou assistindo aos noticiários, que esses presos são tratados quase como bichos. Passam calor, vivem amontoados nas celas.
E ninguém ainda solucionou o problema. Pelo contrário, sempre quando se fala sobre o presídio, aparecem mais problemas!
Li uma vez, num livro de direito penitenciário, que o sistema carcerário no Brasil não é educativo. Ele é punitivo. Portanto, se ele é punitivo, que importa a condição dos presos lá dentro? Deixa eles sofrerem. Deixa entrar mais um dentro da cela. Depois outro, e outro. Não somos nós que estamos lá dentro mesmo...
É por isso que a situação do presídio não foi resolvida. E talvez nem seja.
Aquilo é um depósito de gente. O sistema carcerário simplesmente vai colocando as pessoas lá dentro, sem se preocupar com a reeducação dessas pessoas.
Concordo que existem presos, que pelo seu comportamento, não podem ficar livres na sociedade. Não estão preparados. Mas mesmo esses, podem e merecem oportunidades de crescimento, de socialização, de trabalho, dentro do presídio.
O ideal seria que o presídio deixa-se de ser a Universidade do Crime, para se tornar um Reduto de Trabalho. Para que esses homens e mulheres, muitos deles, pudessem se reintegrar na sociedade. E que não fossem punidos, punidos, punidos. Eles erraram, ok.
Mas não será um erro manter homens e mulheres, nestas condições? Como pretender que eles se modifiquem?
Quem precisa de uma modificação é o nosso pensamento, do tipo "bateu, levou". Na verdade, não estamos preocupados com a socialização dos homens e mulheres presos, nem que eles tenham segundas chances. No fundo, ou até mesmo escancaradamente, o que nós queremos é que eles apodreçam - longe de nossas vistas.
Voltaremos ao assunto.
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