O que importa - verdadeiramente falando

Quando nos preocupamos com as coisas, com as pessoas, com o que os colunistas de jornal escrevem, com as reclamações diárias, com a insensatez dos governantes, com o dia chuvoso de inverno, com o dia quente de verão...

É tempo de parar e pensar.

O que importa realmente?

Será essa a questão, a derradeira questão a ser respondida ao longo da nossa vida.

Os colunistas de jornal tem a sua opinião própria, de acordo com sua experiência de vida - experiência essa que não é a mesma para todos. Portanto, não precisamos perder uma noite de sono se lemos algo que não concordamos. É uma opinião.

Agora, se queremos fazer algo, podemos sim escrever, conversar com as pessoas, acerca dos mais variados assuntos e trazer alguma reflexão, algum conhecimento que traga algo de positivo para a vida - bem diferente do que ficar reclamando do que se lê no jornal e criar embates intermináveis por causa de picuinhas.

Sobre a insensatez dos governantes - realmente, um dos grandes problemas brasileiros é a corrupção, a burocracia, o interesse próprio em detrimento do interesse coletivo.

Mas o que fazer? Ficar reclamando, exigindo que eles honrem o nosso voto e cuidem do nosso dinheiro, que eles gastam como se fosse o dinheiro deles?

Reclamaremos sem fim. Não resolverá. Iremos nos estressar. De nada adianta mudar todo o grupo de políticos que governa o Brasil, se o grupo que vier em seguida, fizer as mesmas coisas!

Neste caso, precisamos dar o exemplo. Sim, o nosso exemplo; seja ele em casa, na rua, no trabalho, ou nos momentos de lazer. Se não gostamos da corrupção, não sejamos corruptos, sob nenhum aspecto; se não gostamos de burocracia, tratemos de fazer as coisas no menor tempo e dando a melhor atenção no trato com os outros.

Aí sim, nós mudaremos alguma coisa. Esse trabalho, de cada um, não poderá ser feito pelos nossos governantes, ou pela polícia, ou pelos artistas de TV - compete a nós unicamente.

Se iniciarmos esse trabalho hoje, as pessoas irão nos observar, e então elas poderão fazer também. E quanto mais gente fazendo o certo, menos gente fazendo o errado.

É um trabalho de formiguinha, que levará muito tempo. Mas se começarmos por nós mesmos e os nossos parentes mais próximos, já serão quatro ou cinco pessoas agindo conscientemente na cidade em que vivem.

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