Tempestades e Insignificâncias

Na madrugada de terça-feira, 8 de setembro, lá pelas 2 horas da manhã, eu acordei num sobressalto, diante da tempestade que varria e molhava tudo lá fora. Os raios e trovões vinham um atrás do outro, como fashes de uma máquina fotográfica. O vento era muito forte, fazendo tremer a janela do quarto. E chovia bastante.

Fiquei com receio no começo. Porque eu havia acordado e estava impressionado com o barulho do vento, o som dos trovões e a luz dos raios. Nunca vi nada parecido com aquilo.

Levantei e fui para a sala, junto com a minha namorada, que também acordou assustada.

Ficamos ali alguns minutos sentados no sofá sem saber o que fazer, a não ser aguardar. Naqueles momentos o meu sono havia desaparecido. Fiquei apenas esperando alguma coisa.

Depois, eu percebi que a tempestade estava se afastando e, gradativamente, os ventos foram diminuindo. Então, depois da surpresa e do receio, eu me enchi de admiração.

Admiração pela natureza. Por ela ser tão grandiosa. E nós seres humanos, pela nossa insignificância - só podemos contemplar a tempestade.

Como somos pequenos e como a natureza é grande. Como Deus é grande.

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