Saudade
Esta semana, eu conversei com alunos de terceira e quarta série da Escola Germano Brandes Júnior, de Indaial, cindade onde trabalho. O objetivo era mostrar quão interessante a história pode ser e também divulgar o Arquivo Histórico Municipal, meu posto de serviço.
Lá pelas tantas, quando eu estava conversando com os alunos e vendo os seus olhos cheios de interesse e curiosidade, deparei-me com uma situação que me deixou um pouco triste.
Havia perguntado sobre objetos antigos, e se os alunos conheciam algum objeto desse tipo que pertencesse à família. Várias crianças falaram em ferros de passar, televisores, rádios, fotografias, dinheiro e moedas, camas de mola. Mas um aluno em especial chamou minha atenção.
Levantou o seu dedo, aguardando a vez de falar. E disse, não sem tristeza na voz.
"Meu pai foi desenhista e eu tenho um desenho que ele fez quando era criança e guardo até hoje. Quando eu tenho saudades dele, eu olho para o desenho".
Imediatamente compreendi a situação. A criança, possivelmente de 10 anos de idade ou um pouco menos, não tem mais o pai. Isso foi de cortar meu coração. Minha vontade era de abraçar aquele menino, tão jovem e já privado da companhia paterna.
E ele falou com orgulho daquele pai, com o orgulho dele ter sido desenhista.
É isso o mais importante.
Sentir orgulho, sentir carinho e nutrir uma saudade gostosa dos nossos entes queridos. Mesmo que já não estejam mais por aqui.
Quando saí da escola e depois, no percurso para Blumenau, refleti sobre isso. Fatalidades acontecem em todas as faixas de idade. Não é porque se é criança que se está livre de sofrimentos e dores. Mas, ao mesmo tempo, nada está terminado. De uma dor, de uma tristeza, se pode fazer um crescimento. Este menino de 10 anos ou um pouco menos, certamente amadurecerá bem depressa, crescendo e dando valor as pequenas coisas da vida, como um desenho do pai que já nâo está presente.
Lá pelas tantas, quando eu estava conversando com os alunos e vendo os seus olhos cheios de interesse e curiosidade, deparei-me com uma situação que me deixou um pouco triste.
Havia perguntado sobre objetos antigos, e se os alunos conheciam algum objeto desse tipo que pertencesse à família. Várias crianças falaram em ferros de passar, televisores, rádios, fotografias, dinheiro e moedas, camas de mola. Mas um aluno em especial chamou minha atenção.
Levantou o seu dedo, aguardando a vez de falar. E disse, não sem tristeza na voz.
"Meu pai foi desenhista e eu tenho um desenho que ele fez quando era criança e guardo até hoje. Quando eu tenho saudades dele, eu olho para o desenho".
Imediatamente compreendi a situação. A criança, possivelmente de 10 anos de idade ou um pouco menos, não tem mais o pai. Isso foi de cortar meu coração. Minha vontade era de abraçar aquele menino, tão jovem e já privado da companhia paterna.
E ele falou com orgulho daquele pai, com o orgulho dele ter sido desenhista.
É isso o mais importante.
Sentir orgulho, sentir carinho e nutrir uma saudade gostosa dos nossos entes queridos. Mesmo que já não estejam mais por aqui.
Quando saí da escola e depois, no percurso para Blumenau, refleti sobre isso. Fatalidades acontecem em todas as faixas de idade. Não é porque se é criança que se está livre de sofrimentos e dores. Mas, ao mesmo tempo, nada está terminado. De uma dor, de uma tristeza, se pode fazer um crescimento. Este menino de 10 anos ou um pouco menos, certamente amadurecerá bem depressa, crescendo e dando valor as pequenas coisas da vida, como um desenho do pai que já nâo está presente.
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