Buzinas

Quem dirige carro, moto, ônibus ou qualquer outro meio de transporte, fatalmente já se deparou ou irá se deparar com uma certeza alarmante: buzinas.

E podemos fazer tudo direitinho durante o trajeto que ainda levamos uma bela de uma buzinada. Os motivos são os mais variados: pressa do outro condutor, má educação, os outros condutores acharem que a pista é só deles, entre outros.

Em Blumenau eu presencio muito isso. Os motoristas, quando buzinam, fazem questão de mostrar para o outro condutor que ele está errado. É como se fosse uma lição de moral e como se eles próprios não cometessem erros, seja no trânsito ou em qualquer outro lugar.

Não estou com isso dizendo que quem buzina está errado. Existem erros, situações que quase geram acidentes, frutos de distrações, afobamentos. A buzina nesses casos serve como um alerta para o outro condutor.

Me refiro aqui à buzina que incomoda, que chateia e que é usada por qualquer coisa; aquela que é acionada por quem não quer ser incomodado, que se acha acima das outras pessoas e portanto, precisa buzinar para chamar a atenção, como se quisesse dizer: "não atravesse o meu caminho" ou "não me perturbe", ou ainda "não atrapalhe o meu jeito de dirigir".
O trânsito pode e é um elemento perturbador para muitas pessoas. O problema é que muitos motoristas agem como se só existisse eles nas pistas ou ainda como se fossem os maiorais. E usam os carros como bigas romanas modernas, para impor respeito, poder e temor.
É um problema de educação.

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