Pano para Manga

Olá,
Desde a minha última postagem aqui no blog, a respeito da coluna O Resgate de Um Espaço, publicada no Jornal de Santa Catarina, no dia 20 de julho por Valther Osthermann, surgiram novidades.
Primeiramente eu enviei para o e-mail de Valther, essa minha postagem. E ele fez algo que me surpreendeu: colocou este texto como artigo no Santa do dia 27 de julho. Muito legal esta iniciativa.
No Santa do dia 28 de julho, uma leitora enviou uma carta comentando sobre este artigo.

E foi ainda mais longe. No mesmo dia em que o meu texto do blog, agora transformado em artigo, foi publicado no Santa, algumas matérias falando sobre o Parque Ramiro Ruediger também apareceram. E sempre a mesma história: que para o Parque voltar a ser "aprazível", para que as famílias blumenauenses voltem a ter segurança, é preciso aumentar a vigilância e afastar essas pessoas, delinquentes, arruaceiros, porcalhões do Parque.
Quero dizer aqui que instalar postes luminosos no Parque, alertar os seus frequentadores e colocar cartazes de proibição de consumo de bebidas alcoólicas, são paliativos. Não resolvem o problema verdadeiramente.
Minto, resolve sim.
Alivia a família blumenauense de ver estes mau elementos perambulando pelo Parque. Assim, os cidadãos de bem podem se exercitar em paz. Enquanto isso, os mau elementos continuam vagando sem eira nem beira, porque a própria cidade não lhes dá atenção.
Eu não defendo a arruaça, a desordem. Apenas gostaria de ver estas pessoas, em vez de serem chamadas de porcalhões, arruaceiros, vândalos, viciados, que sejam tratadas como realmente são: cidadãos blumenauenses (ou não são?), que precisam de apoio, de bom senso, de um exemplo, de uma abordagem segura, de um encaminhamento para ações sociais e educacionais. Com certeza isto será bem mais útil para elas do que serem estigmatizadas pela sociedade.

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