Pelo Direito de Viver (2007)

O aborto é um tema que sugere sempre discussões acaloradas. Embora sua prática esteja proibida por lei em nosso país (exceto em casos de estupro e onde a vida da mãe esteja em risco) sempre surgem idéias e grupos de pessoas que desejam legalizá-lo.

Um argumento muito utilizado neste ano e que saiu até em jornais e revistas é o do aborto ser uma questão de saúde pública. Segundo os propagadores deste argumento, ele se justifica porque a quantidade de mulheres que adentram um hospital em decorrência de complicações do aborto é grande, o que gera um custo desnecessário para os cofres do governo. Portanto, se o aborto fosse legalizado, a saúde não precisaria gastar recursos salvando a vida de mulheres que se arriscam em clínicas clandestinas.

Pode fazer sentido para algumas pessoas. Esta justificativa, entretanto, é muito perigosa, porque analisa apenas um lado da questão do aborto: suas conseqüências.

Mas e as causas? Por que ninguém discute a decisão da mulher de abortar? Ou os motivos que a levaram a fazer isso? Não. Preferem discutir a questão da saúde pública. Para usar um jargão, isso é que é tapar o sol com a peneira.

Pois vejamos, se forem discutidos os motivos que levam ao aborto, se um programa de conscientização for criado, creio que as estatísticas sobre o aborto serão diferentes. O aborto é uma questão de educação!

Com tantos casais querendo adotar crianças, não é possível que a vida humana continue sendo tão desprezada. Independente de ela começar na concepção ou com apenas algumas semanas de vida, é fato que ao se abortar impede-se que um futuro ser possa viver em nosso planeta. Negamos para eles o direito de viver, sendo que nós tivemos a chance de nascer. Será que teríamos gostado se fôssemos abortados?

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