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Mostrando postagens de agosto, 2011

Escrever

Há uma frase de Blaise Pascal, matemático e filósofo francês, que chamou a minha atenção nas últimas semanas. Ela é mais ou menos assim: Quando estou com pressa, eu escrevo muito. Muito interessante a frase. Como assim, ele está com pressa e escreve muito? Mas não é justamente a falta de tempo que lhe impede de escrever? E como ele consegue escrever muito estando com pressa? Mas a pressa aqui pode ser entendida como quando escrevemos sem pensar direito, sem refletir, sem deixar "maturar" na nossa mente o pensamento e assim, afobados, colocamos para o papel ou para a tela de um computador, todas as nossas ideias ainda em fase de gestação. Deixamos também de fazer uma revisão. E daí escrevemos muito. A concisão é característica que requer muito treino, exercício. E o exercício não pode vir com a pressa. Então Blaise Pascal quis dizer que escrever pouco querendo dizer muito é uma qualidade. E que escrever muito querendo dizer pouco é um talento em desenvolvimen

Setembrianas I

Setembro, mês do meu aniversário. Gosto bastante de setembro. Mês da primavera! Das flores desabrochando, dos roupas leves, dos aromas diferentes, do calor gostoso a acariciar nossos rostos. Mês do dia da árvore! Bem, todo dia é dia da árvore. Mês para amar, mês para ser amado! Estar perto de quem se ama e quem se quer bem. Ave Setembro, que sejas bom, que tragas notícias alvissareiras, belas e leves como a manhã. E se por acaso trouxeres um pouco de dor, que eu fique com ela o tempo necessário até aprender tudo o que eu preciso. E depois seguir em frente.

Penso Logo Existo, Respiro, Amo, Vivo, Acredito ...

Quando tudo parece perdido, podemos respirar e acalmar o coração. Quando tudo parece impossível de se alcançar, podemos lembrar do sonho bom. Não existe fracasso: existe pensamento desgovernado. O que pode parecer uma derrota, uma incapacidade, na verdade é uma forma de pensar que está doente. Sou o que eu penso. Sou o que eu acredito. Nem mais, nem menos. Se eu for o meu melhor fã, quantas coisas poderei realizar! Agora se eu sou o meu pior inimigo, então estará tudo terminado, derrotado!

Salve o Poeta!

Admiro quem faz poesia. É uma tarefa difícil. Saber escolher palavras, juntá-las e criar um sentido nisso, colocando-as dentro de uma métrica, versos, estrofes. O lirismo surge daí. Uma boa poesia mexe com o leitor de alguma forma. Seja através da escolha das palavras, seja através da "história" que a poesia conta. Eu gosto das poesias que trabalham a sonoridade das palavras, trabalham os sentimentos. É difícil ser poeta. Requer treino e paciência para escolher o assunto e as palavras. A poesia é necessária. Torna a vida mais leve, dá um sentido diferente para as letras. Foge do lugar comum. E permite reflexões. A poesia não precisa explicar as coisas, esmiuçadas como se fosse uma receita de bolo. Ela pode trazer pontos de vista variados, conforme os pontos de vista dos leitores. Quando escolhi o título desta postagem - Salve o Poeta! - foi para enaltecer os praticantes desta arte sutil, minuciosa e necessária.

Surge o Garimpeiro

Por detrás do monte mais alto, envolto em névoas preguiçosas, surge a figura do garimpeiro - homem simples, trabalhador, trazendo consigo sua vitalidade e sabedoria. O garimpeiro trabalha nas entranhas da terra, buscando dentro dos seus sulcos, fendas e crateras, as preciosidades da escrita. Fiel ao seu trabalho, não esmoreja diante das dificuldades que possam surgir. Resoluto, utiliza suas mãos para descobrir os tesouros esparramados e escondidos que a mãe terra oferece. O garimpeiro será presença deste blog. Ele virá ofertar o fruto do seu labor, mostrando as palavras desenterradas. Esperamos que ele seja feliz nesta iniciativa e que possamos aproveitar os seus préstimos.