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Mostrando postagens de setembro, 2009

União

Recentemente, vendo os sachês de açúcar da marca União, observei o seguinte: Eles possuem frases positivas nas embalagens. Existem pelo menos 5 tipos de frases diferentes (que eu observei até agora). São elas Tire mais fotos Abrace mais amigos Dance mais Conte mais piadas Coma mais sobremesas Aqui a ideia da sobremesa impressa numa embalagem de açúcar me parece óbvia. Mas vejam que interessante: frases positivas, dando dicas de aproveitar a vida, e dar um colorido diferente (com um pouco de açúcar por cima). Curiosamente, em todas as embalagens, junto com as frases aparecem casais com ou sem crianças, e sempre com algum doce na mão, ou um suco, ou um milkshake. Já pensaram? De qualquer forma, é válida a propaganda. Fica aí a dica: da gente tirar mais fotos, contar mais piadas, dançar mais, abraçar mais os amigos e de comer mais sobremesas.

Tempestades e Insignificâncias

Na madrugada de terça-feira, 8 de setembro, lá pelas 2 horas da manhã, eu acordei num sobressalto, diante da tempestade que varria e molhava tudo lá fora. Os raios e trovões vinham um atrás do outro, como fashes de uma máquina fotográfica. O vento era muito forte, fazendo tremer a janela do quarto. E chovia bastante. Fiquei com receio no começo. Porque eu havia acordado e estava impressionado com o barulho do vento, o som dos trovões e a luz dos raios. Nunca vi nada parecido com aquilo. Levantei e fui para a sala, junto com a minha namorada, que também acordou assustada. Ficamos ali alguns minutos sentados no sofá sem saber o que fazer, a não ser aguardar. Naqueles momentos o meu sono havia desaparecido. Fiquei apenas esperando alguma coisa. Depois, eu percebi que a tempestade estava se afastando e, gradativamente, os ventos foram diminuindo. Então, depois da surpresa e do receio, eu me enchi de admiração. Admiração pela natureza. Por ela ser tão grandiosa. E nós seres humanos, pela n

Poesia de Cassiane Schmidt

Cassiane Schmidt é uma poetisa e escritora. Ela faz parte da Sociedade Escritores de Blumenau. Transcrevo aqui uma de suas poesias. O derrame d e r r a m o u a velha sobre a cama As rugas desenham muitos caminhos no rosto da velha, escondem uma dor uma alegria e duas tristezas A morte é jovem A morte é um passo A morte não é boa, nem má É morte, é fácil. A morte é da cor das paredes do quarto: amarela suja fria da cor do vento morno que invade a melancolia O derrame e s p a l h o u o juízo da velha Esquecimento Choro Cheiro Espera Cadeira de rodas Velas e santos Cama velha Vasos sanguíneos transbordam, estouram Cérebro quebrado, derramado dentro da velha, na cama Autora: Cassiane Schmidt da Silva http://cassianeschmidt.blogspot.com/

O que se leva da vida é a vida que se leva

Conheço uma senhora muito legal: o nome dela é Úrsula. Moradora de Indaial, trabalhou 45 anos na Prefeitura Municipal desta cidade - foi o seu primeiro emprego e também onde se aposentou. Já pensaram? 45 anos? Eu não tenho nem 29 anos de vida ainda. Dona Úrsula é uma senhora contagiante. Não há como ficar inerte diante da sua alegria verdadeira e gosto pela vida. Em 2008, tive a oportunidade de fazer uma entrevista com ela. Muito interessante. Ela também colabora com o Arquivo Histórico Theobaldo Costa Jamundá, local onde eu trabalho. Hoje de manhã eu tive a chance de conversar com ela. Como sempre, foram momentos muito gostosos. Seria bom se no mundo existissem mais donas Úrsulas por aí. Mas pode existir! E depende de nós. O entusiasmo pela vida independe de idade, condição social ou religião. É uma postura interna. Portanto, vamos nos entusiasmar, porque estamos vivos! E finalmente, "O que se leva da vida é a vida que se leva" - frase de Dona Úrsula.

Pequena Anedota

O homem, dirigindo o seu carro, estava parado num cruzamento. Resolveu virar para a esquerda, numa conversão proibida. Quando terminou a manobra, percebeu um guarda parado. Este, vendo o motorista cometendo a infração, fez um sinal. O motorista obedeceu e parou o carro. O guarda se aproximou e perguntou: - Cidadão, você não viu a placa de proibido virar para a esquerda? - Eu vi a placa sim. Eu não vi foi o senhor.