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Mostrando postagens de março, 2010

Sempre é Bom Lembrar

Mais um mês está no final. Logo entramos em Abril, o quarto mês de 2010. O que você já fez? Perguntas diferentes: Quantos sorvetes você tomou? Quantas risadas compartilhou com os seus amigos? Já recebeu quantos abraços até agora? Gritou de dor? Chorou de tristeza? Chorou de alegria? Deu cambalhotas? Saiu de palhaço? Tomou banho de chuva? Ficou de mau humor? Deu uma flor para alguém? Comeu pipoca no cinema? Essas perguntas as respostas eu não tenho para todas - ainda. Eu terei - quem sabe neste mês? Nunca é tarde para começar.

01 Ano de Garimpo

O Garimpo da Escrita completará um ano. Eu comecei em abril do ano passado. Quando iniciei, a ideia era praticar a escrita, inclusive fazendo revisões depois. Escrever é uma habilidade que se desenvolve. Fico feliz pelo resultado. Já me senti muito feliz escrevendo aqui neste espaço. É significativo contribuir com algo útil, que me deixa bem e realizado. Não penso em parar. É um trabalho contínuo, de formiguinha mesmo. E as formigas trabalham sempre e incessantemente. De folhinha em folhinha, vão chegando em algo maior. Obrigado a todos que me acompanham (além de mim, deve ter mais alguém). É isso aí: garimpar, por meio da terra fofa, as palavras que possam contribuir de alguma forma, com uma reflexão, curiosidades.

Não vou falar sobre Rebolation

Brincadeira, eu vou falar sim! Recentemente, eu fui para uma festa de formatura. O ambiente, agora que não está tão quente, até que estava bom. Mas é só começar a música que o pessoal se anima e começa a dançar. E daí o calor aparece. É só tirar o paletó, beber duas garrafas de água, que está tudo bem, tudo certo. Lá pelas tantas (possivelmente já deveria 2 horas da madrugada), a banda, com dançarinos no palco, resolve tocar a música Rebolation, que fez sucesso no Carnaval passado. Confesso que eu nunca havia escutado esta música antes. De alguma forma eu fui poupado. Essa música gruda literalmente na cabeça. É praticamente uma música refrão, que repetiu mais de quatro vezes. E a atuação dos dançarinos então? Nada mais apropriado. Um verdadeiro rebolation. E eu ri. Ri da minha falta de culturation.

Exercício de escrita

Vejo rostos, cansaços, tristezas, aparências, volúpias, desvarios, tédios, mofo, arbitrariedades, posses, desmandos, injustiças, fraquezas, covardias. Vejo também franquezas, coragem, alegria, bondade, criatividade, benevolência, piedade, compaixão, alerta. Volto da rua. Ligo a TV - rostos, franquezas, cansaços, coragem, tristezas, alegria, volúpias, bondade, desvarios, criatividade, tédios, benevolência, mofo, piedade, arbitrariedades, compaixão, posses, alerta, desmandos. Injustiças, fraquezas e covardias. A arte imita a vida. Embora de maneira pálida e superficial, porque a vida é plena. Para o bom e para o ruim.

Palhaço

Imagem
Sou um palhaço. Isso mesmo. E adoro. A sensação, a energia, o olhar, a atenção, tudo se intensifica quando eu coloco o nariz vermelho. Fico corajoso, destemido, não sinto os problemas e não me deixo afetar pelas preocupações. É um desafio constante, porque ser palhaço é mostrar as fraquezas e os defeitos. E me deixar atingir pelo olhar dos outros. Permitir que eu olhe as pessoas, verdadeiramente. Falarei mais sobre isso em futuros posts.

Lição

O rapaz andava na rua, jeito folgado e atitude desafiadora. Adorava rir da desgraça dos outros, principalmente quando alguém tropeçava no chão. Um dia, passeando por uma rua movimentada, ele presenciou uma senhora de chapéu tropeçando feio - estatelando-se com tudo, sem ter tempo de se segurar. Bateu a cabeça ao cair. Ele começou a rir. Riu com toda a força dos seus pulmões. Caiu no chão de tanto rir! A cena durou dois minutos: a senhora deitada de um lado, o jovem contorcendo-se do outro. Até que ele ouviu a seguinte admoestação: - Sérgio Augusto, me ajuda aqui! - Vó? É a senhora? Desde então, o rapaz de nome Sérgio Augusto, nunca mais riu de ninguém.

Recomendação de Hoje

Você já fez alguém sorrir hoje? Me refiro ao sorriso alegre, expontâneo, generoso. Já fez alguém sorrir? Ainda há tempo. Não custa nada. Nada mesmo. Apenas um sorriso da sua parte, uma gentileza, um bom dia, boa tarde ou boa noite. Um tapinha nas costas. Uma piada espirituosa. O sorriso movimenta alguns músculos do nosso rosto. Logo, ele é um exercício; O sorriso nos faz bem. Logo, ele é terapêutico; O sorriso ameniza as dificuldades. Logo, ele é útil; O sorriso nos desarma, mostra quem nos somos. Logo, ele é benéfico para nossa vida em sociedade; O sorriso mostra que a vida não precisa ser tão dura. Logo, ele é um anti estressante natural. Esses foram alguns motivos encontrados para o ato de sorrir - e fazer os outros sorrirem. Existem muitos outros motivos. Que cada um encontre os seus. Praticando, é claro.

Pouco é Muito

Num final de semana de praia, estava ali observando as ondas do mar e vendo algumas crianças brincarem. A diversão delas era muito grande e passei a observá-las mais detidamente. Nenhuma delas tinha uma prancha profissional para pegar as ondas. Ao invés disso, brincavam com metade de uma prancha de isopor. E faziam isso para valer. Era bonito observar o seu divertimento. Como eles eram em quatro e só tinham uma prancha de isopor (pela metade), se revezavam, para todos brincarem. E juntamente com a prancha, eles brincavam também com um barril de plástico azul cortado, de modo que ele - deitado - oferecesse espaço para as crianças entrarem, como se fosse um pequeno barco. E adoravam tudo aquilo. Pensei sobre isso e vi que não se precisa de muito para brincar, se divertir, rir, se alegrar, aproveitar a vida. Não é necessário grandes somas em dinheiro para isso: basta a criatividade. Basta a vontade de fazer algo diferente. Curtir a infância e celebrar a amizade com os amigos.

Um Olhar Diferente

Conheço Porto Belo desde criança. Os meus pais possuem uma casa de praia lá. E todos os anos nós sempre frequentamos aquela praia. Eu achava que já conhecia tudo sobre o lugar, que já havia feito um monte de coisas. Afinal, foram muitos e muitos anos. No entanto, a vida nos ensina sempre. Um dos meus cunhados, que ainda não conhecia a casa de praia de Porto Belo, foi para lá pela primeira vez alguns dias atrás. Perto da casa, existe uma praia, com diversas pedras, umas maiores, outros menores. De algumas delas é possível pular e cair na água do mar. Pois foi o que o meu cunhado fez, apenas minutos depois de pisar pela primeiríssima vez naquela praia. Eu fiquei impressionado, porque ele naquele curto espaço de tempo, fez algo que eu, em todos esses anos, jamais tinha feito: pular de determinada pedra para cair na água. Tomei essa lição. E adorei pensar sobre ela. Eis algumas das minhas conclusões: - Como eu já estava acostumado com aquela paisagem, não enxergava mais a possibilidade do

Momento Sentimental

O meu pai mora em Porto Belo, e eu em Blumenau. Por isso, não nos vemos com frequência. De tempos em tempos eu telefono para ele. E hoje eu fiz isso. Liguei, conversamos algumas amenidades, ele contou que estava comendo pirão e assistindo televisão (com 68 anos, ele pode fazer isso). Depois eu também falei um pouquinho do meu dia, papo vem, papo foi, eu disse que estava com saudade (o que é difícil), ele gostou de ouvir isso, eu fiquei emotivo, desligamos o telefone, entrei num restaurante para almoçar e... Estava tocando numa rádio uma música do filme da Disney - Tarzan. Uma que a mãe do Tarzan diz que ele estará sempre no coração dela. Gente, eu quase chorei no restaurante. Eu todo emotivo e me toca uma música dessas. Quase me joguei da janela! Mas valeu. É música bonita prá caramba, e com a voz do Phil Collins.

Frase do dia

"Ninguém é tão grande que não possa aprender nada e ninguém é tão pequeno que não possa ensinar nada". Frase fixada num mural da Escola Básica Municipal Úrsula Kroeger, no Bairro João Paulo II, em Indaial, e vista no dia 11 de março de 2010 pelo garimpeiro.

Mark Twain

O escritor norte americano Mark Twain (1835-1910) é autor de uma bela frase, que será o objeto deste post. Como eu não lembro dela corretamente tim tim por tim tim, eu vou postar aqui o seu significado. - Aquele que sabe ler mas não lê bons livros, não se diferencia daquele que não sabe ler. Faz sentido: uma habilidade não utilizada seria o mesmo que não ter essa habilidade. Por sinal, Mark Twain era grande amigo de Helen Keller (1880-1968), humanista e escritora cega, surda e muda. E Helen escreveu 14 livros...

Para Refletir

Quem paga a conta da luz do fim do túnel?

Blumenau e os carros

Li no blog O Trabuco de Blumenau, uma post que fala do problema do trânsito em Blumenau. Realmente é um problema. Mesmo as pessoas que não usam carros se deparam com ele: pedestres, ciclistas. O problema é que o blumenauense A-D-O-R-A carros. Existem diversas revendedoras de carros na cidade. Novos ou usados, e com as parcelas menores e os financiamentos, ficou mais fácil adquirir um automóvel. Só que o X da questão ninguém combateu ainda: um carro ocupa pelo menos uns quatro metros. As ruas não aumentam. E cada semana entram carros novos. Conclusão: não tem como! Não existe mágica que encolha os automóveis ou aumente as ruas. É preciso rodízio. É preciso usar mais bicicleta. Usar mais transporte público (mesmo que seja esse caos de transporte público). Porque senão será sempre esse inferno de engarrafamentos, horas do rush intermináveis. Tudo porque as pessoas não abrem mão do seu veículo. E podem observar: a maioria dos carros na rua contém apenas o seu motorista. Ao lado da falta de